Monday, March 17, 2008

Falta de metodologia.

Eu, como designer, tenho meus métodos para conduzir meu raciocínio para resolver os problemas e desafios de design que tenho diariamente.
Acredito que os jornalistas, aqueles que eu suponho que vivam de escrever, devam ter a sua metodologia também. Isso, talvez fosse a única coisa que me atrairia caso eu fizesse tal curso. Como essa matéria deve ser nos primeiros semestres, depois de fazê-la eu largaria o jornalismo, antes que a crise-existêncial-jornalistica batesse à minha porta.
Tal metodologia me ajudaria muito, como hoje, que estou até inspirada pra escrever algo, mas não sei o que falar, nem como começar, fazendo cair por terra aquela imagem que as pessoas tem do designer, de ser uma pessoa "extremamente criativa".
Pensar tem sido difícil pra caramba.
Me passou pela cabeça como seria lindo se houvessem metodologias para tudo na vida, o passo-a-passo pros problemas financeiros, pros fracassos amorosos, para a boa convivência em sociedade. Já pensou? Ia ser tão prático, principalmente porque com o aumento da inclusão digital, e o fácil acesso à internet, existiriam tutoriais disponíveis pra download!
De repente, todos os nossos problemas acabariam, depois de uma procura no google! Isso que é um pensamento moderno, não é mesmo?
E como seria quando acabasse os assuntos? Quando tudo que eu penso e que me inspira é um ser humano que não dá a mínima pra mim, que me despreza e se preocupa comigo ao mesmo tempo, fazendo da minha vida um paradoxo estacionado em cima do muro?
Dizem que os amores complicados e impossíveis são os que valem mais a pena, e eu até concordaria se a balança não pesasse mais no lado do sofrimento, se não doesse toda vez que eu penso nisso, e se os pensamentos não ficassem tão sem nexo como esse texto, que começou falando de métodos, e agora fala de amor.
É, amor.
Se não for isso, é o que?
O que explica eu gostar até dos defeitos, das manias irritantes, das piadinhas sem graça e dos cortes de cabelo e barba, um mais feio que o outro? É amor, meus amigos.
Daqueles que se fossem correspondidos, seria tema de novela.
E se é amor, o sentimento de incompetência, de impotência, e de inexperiência são o quê?
Falta de metodologia.

5 comments:

Brescia Magalhães said...

nem é!!!!!!!
nao acho, nao acho, nao acho e não acho!
ou pode até ser...
mas não é o seu. sabe?! aqueeeeele seu?! nao é.
simples assim.
é um amor de passatempo... a big one! but, just one!
espere e verás!!!!
(sim... ando profética esses dias!)

Brescia Magalhães said...

e nunnnnnnnnnnnnnnnnnca q hollyday é melhor q ethown............ nunnnnnnnnnnnnnnnnnnnca....
por mais jude law q tenha!

Anonymous said...

Isso.
me mata de orgulho garota.

vaosefudervceabresciaporfavor.

Ana Lívia said...

"Dizem que os amores complicados e impossíveis são os que valem mais a pena"
HA HA HA HA
Mesmo!?

Falta de metodologia, né?!

Oxto said...

diria mais, Google é pós-moderno, é a última palavra em pesquisa e o oráculo que guia todo um planeta através de um meio virtual.
Em breve vai ser a primeira palavra a ser pronunciada por uma criança logo atrás de Coca-Cola e MacDonalds...
Lá tem tudo, até (pasme) gente, eu e você estamos em formato de bits e bytes...

E sim, nada explica essa agonia do amar concordo com a falta de metodologia.