Tuesday, July 24, 2007

Depois e Depois

Depois de quase dois meses, depois do fim de mais um semestre, depois de uma visita de mãe, depois de passar uns dias em São Paulo, depois de voltar à rotina, eis me aqui.

Eu não sei o que tem de errado comigo, mas me falta uma certa perseverança para/com esse blog pobre-coitado. Nesse tempo, muita coisa aconteceu, ou não. O Ottomar não morreu, aliás, tá mais vivo do que eu, você, todas as pessoas que visitarem esse blog, e todos os irternautas do mundo inteiro. Haja saúde! E com o fim do semestre na faculdade, eu acabei que não fazendo um post descente de campanha pró-morte do Governador. Quem sabe se eu tivesse me dedicado, me engajado, tivesse procurado aliados, talvez eu tivesse sucesso nesse projeto.

Mas eu não seria eu se eu tivesse feito tudo isso. Sabe como é, né? Aquele lance de Procrastinação Crônica que eu sofro. Que Deus me cure um dia.

E no Senado, aquele cabaré de sempre. Renanzinho foi descoberto, investigado, pressionado, e ofendido. Aquele homem é uma rocha, eu diria. Dia desses eu levei Mainha pra dar uma volta na Casa, e estávamos de frente da porta do Plenário quando a Sessão Deliberativa terminou, e ELE apareceu. Ao vê-lo de perto minha mãe falou: "Ele não é de se jogar fora". Eu fiquei meia assustada com essa declaração, mas pelo menos ela me fez lembrar do que o meu queridíssimo Roberto Jefferson disse em seu blog: "Bobocas, cuidado com elas, nós somos 'gastosos' e não gostosos. Pelo menos, façam vasectomia. Eu já fiz." Aliás, um ótimo blog esse do Robertinho. Qualquer hora eu adiciono nos favoritos.

Mas uma coisa, escrevam o que eu vou dizer: Se o relátorio da Polícia Federal que sairá em Agosto não acusar nada, essa história vai durar até dia 20 de Dezembro (quando começa o recesso legislativo), e simplesmente será esquecido e arquivado. E o Hermanito Renan não sairá daquela Cadeira até o fim do mandato. Não é praga, não. É a mais pura realidade enxergada de quem está olhando a situação de ponto mais alto.

Pelo menos aquela confusão do Conselho de Ética me mata de rir. É preciso muito bom humor pra lidar com a Política Brasileira.
Se eu fosse uma pessoa mais influente (e menos preguiçosa), eu faria uma campanha pró-morte de cada parlamentar corrupto. Só que pra isso eu teria que largar a faculdade, o emprego, e recrutar mais de 3 mil publicitários e aliados.
Mas daí me passa na cabeça "se eles não tão nem aí pra gente, eu vou ligar pra eles?". Que morram de parada cardíaca então, que nem o Toinho Malvadeza ( vulgo Antônio Carlos Magalhães), torcida da minha parte com certeza não vai faltar. Seria tudo mais fácil se eu morasse no japão, mas eu não largo por nada o País do Alalaô.

É isso ai, ressuscitei blog. Com um post que pouquíssima gente vai entender, mas dane-se. Aos amigos e leitores, eu mando um efusivo abraço. E para as pessoas que não concordam com as minhas medidas políticas extremistas eu mando o meu mais sincero "vão tomar nos fundilhos."

- "Luciana, e do Roriz, você não vai falar?"

- Calma, o Roriz é assunto para zilhôes de outros posts.